sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pulsos




sente-se contra a parede fria nas suas costas só de calcinha
a porta trancada testando apenas testando a tensão da pele
o afiado da lâmina finos filetes de sangue brotam dos arranhães
suas pernas e seus braçõs estão insenciveis enterra a lâmina
no pulso esquerdo um corte profundo e vertical a arteria borbulha
como um rio numa enchente faz o mesmo no braço direito calor
e cor inumdam o banheiro ella é livre por fim sente-se confortada
passa-lhe pela cabeça compor-se para morrer chato não há lugar onde
pÔr as mãos o sangue torna tudo escorregadio deita-se de lado
fazendo de um braço travisseiro dorme e depois os braços amarrados
a mandibula doi algo duro penetra-lhe na boca entre os dentes para evitar
que ella engula a lingua ´´
Dizem eles mas ella sabe que não é assim chora,chora ´´meu Deus o que eu fiz ?
o que eu fiz??

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